
O Reino Unido tem a maior população de homossexuais assumidos. A França assinou uma convenção de boas vindas ao público GLBT – Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais. E a República Tcheca foi o primeiro país póscomunista a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Na Europa, respeitar e acolher o público homossexual é, em geral, comum. Há campanhas oficiais e escritórios de promoção de turismo com funcionários especializados. A novidade é que agora a Comissão Européia de Turismo, elegeu os melhores destinos gays do continente. As informações estão disponíveis nas embaixadas.
Na Inglaterra, há opções o ano todo. Em Londres, o primeiro grande evento anual é o Pride London – a maior parada gay da Europa. Fora isso, o agito é no Soho. Em Brighton, o bairro de Kemp Town tem pequenos e discretos bed & break fast. Na Suíça, Zurique é um dos mais fervidos destinos gays e tem uma série de eventos culturais. Na República Tcheca, Praga é palco para festivais como “Marzo a la luz de velas”, que festeja os aniversários do primeiro casamento gay no país.
Gays e lésbicas movimentam US$ 54,1 bilhões na indústria do turismo por ano.
Na Inglaterra, há opções o ano todo. Em Londres, o primeiro grande evento anual é o Pride London – a maior parada gay da Europa. Fora isso, o agito é no Soho. Em Brighton, o bairro de Kemp Town tem pequenos e discretos bed & break fast. Na Suíça, Zurique é um dos mais fervidos destinos gays e tem uma série de eventos culturais. Na República Tcheca, Praga é palco para festivais como “Marzo a la luz de velas”, que festeja os aniversários do primeiro casamento gay no país.
Gays e lésbicas movimentam US$ 54,1 bilhões na indústria do turismo por ano.
Bem-sucedidos, sofisticados e exigentes, fazem de três a quatro viagens anuais e gastam 30% a mais do que o heterossexual. No Brasil, a luta da Associação de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes está no começo. “Oferecemos treinamento para funcionários de hotéis para desconstruir o preconceito. É comum o casal gay pedir um quarto e recebê-lo com duas camas de solteiro”, diz Franco Reinaudo, presidente do órgão.
Roma, a intolerante
Na contramão da tolerância européia com os gays, a conservadora Itália surge como uma voz dissonante. No fim do mês passado, um casal homossexual foi preso, por atentado ao pudor, porque se beijava em frente ao Coliseu romano. Em protesto, a comunidade GLS de Roma elegeu a Via San Giovanni in Laterano, localizada a poucos metros dali, a rua gay da cidade com direito a beijaço e faixa de inauguração.
Link Reportagem:
[02] ANÁLISE
Atualmente a população homexessual tem, cada vez mais, se expondo e reivindicando seus direitos de liberdade da orientação sexual. Contudo, estão nos seus direitos, pois de acordo com o art 5º da Contituição Federal, todos são iguais perante a Lei, que garante ainda a todos os cidadãos o direito de liberdade e igualdade. Além de citar como crime o preconceito. Portanto, hoje esse público já é mais aceito pela população, pois eles não têm mais medo de mostrar a cara. E como visto na reportagem, eles estão "invadindo" o mercado de turismo, os números do turismo GLS já são altos no exterior, e tendem cada vez mais crescerem. Além disso, sabe-se que o público GLS não visa o preço, mas a qualidade de serviço, conforto e principalmente o respeito diante sua orientação sexual. Esse público quer ser tratado naturalmente, não querem ter problemas na hora por exemplo, de pedir um quarto com cama de casal. O mercado internacional está percebendo essa necessidade de se adequar ao segmento GLS, e para isso estão investindo e acreditando no sucesso do mesmo.
[02] PROPOSIÇÃO
Como pudemos perceber diante a reportagem, que os maiores receptores de turistas do mundo, vêm investindo nesse mercado GLS, portanto, proponho que aqui no Brasil, ao promissor mercado de turismo GLS, é preciso primeiramente ressaltar a necessidade de se apreender a lidar com a diversidade para então poder investir no público gay com maior sucesso.
Para isso proponho especificamente, que as empresas de turismos que estão interessadas neste segmento do mercado devem estar primeiramente, apta a receber o público GLS. Onde para facilitar o aprendizado de se relacionar com essa comunidade GLS seria a realização de investimentos em treinamentos, monitoramento dos funcionários e até mesmo a contratação de gays e lésbicas para fazerem parte da equipe na empresa. Porém, não somente as empresas voltadas para esse segmento, mas todas as empresas de turismo deveriam se preparar para atender esse tipo de público, pois hoje não são mais minoria.
Já que esse público é o que gasta mais, o que viaja mais, é importante, portanto, para o Brasil investir nesse seguimento do turismo, pois ele já vem acontecendo só que com precárias condições, o que não ajuda em seu fomento. Portanto, disponibilizando de um atendimento adequado, esse público será promissor para tal. Além disso, o investimento nesse setor aumentaria não somente o mercado do turismo GLS no Brasil, mas ajudaria também na concientização das pessoas aos direitos de liberdade a orientação sexual. Pois hoje essa comunidade já é grande, e é preciso então aceitar as diversidades para o bem social de todos.
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